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Desvincular e Religar Fundamentos Princípios e Valores - Viés Cultural

Desvincular e Religar Fundamentos Princípios e Valores - Viés Cultural

Desvincular e Religar Fundamentos Principios e Valores Vies Cultural
Desvincular e Religar Fundamentos Principios e Valores Vies Cultural

No final da adolescência, quando o cérebro passa por mudanças significativas na mielinização e na poda sináptica (o processo de redução de conexões neurais menos usadas), essas habilidades de desvincular e religar informações se tornam mais eficazes. Isso permite uma maior flexibilidade cognitiva — a habilidade de adaptar o pensamento a novas informações ou exigências, o que é crucial para tudo, desde resolver problemas complexos até interagir socialmente de maneira eficaz.

Memórias Episódicas (São Programas por onde criamos nossa realidade): são lembranças de eventos específicos de nossas vidas, que estão ligadas a emoções e contextos particulares. Essas memórias moldam como percebemos e reagimos ao mundo ao nosso redor.

A habilidade de adaptar o pensamento a novas informações ou exigências, o que é crucial para tudo, desde resolver problemas complexos até interagir socialmente de maneira eficaz.
Portanto, este processo não só é fundamental para o aprendizado acadêmico, mas também para o desenvolvimento pessoal e social, permitindo que jovens adultos se adaptem melhor a diversas situações e desafios.

Aos 30 anos, as redes neurais que conectam diferentes regiões do cérebro estão mais consolidadas e eficientes. Essas redes são fundamentais para a integração de funções cognitivas complexas, como a memória, atenção e processamento sensorial. A maior eficiência dessas redes apoia um processamento cognitivo mais rápido e mais coordenado.

Há uma evolução significativa na regulação emocional e nas habilidades sociais. Adultos nessa faixa etária geralmente são melhores em gerenciar suas emoções, entender os sentimentos dos outros e manter relacionamentos sociais estáveis. Essas mudanças são apoiadas tanto pelo desenvolvimento biológico quanto pelas experiências sociais acumuladas.

Desvinculação de Informações

"Desvincular" informações significa a capacidade do cérebro de separar diferentes experiências ou dados que foram armazenados juntos ou associados de alguma forma. Por exemplo, se você aprendeu a tocar um instrumento musical na infância, as lembranças de como ler partituras e os movimentos das mãos estão conectados. Desvincular essas informações pode permitir que você use a habilidade de ler partituras de uma maneira nova, talvez aprendendo um novo instrumento que requer uma forma diferente de manipulação.

"Religar" essas informações envolve a capacidade de pegar essas experiências ou dados separados e combiná-los de novas formas. Continuando com o exemplo anterior, religar suas habilidades musicais pode significar usar sua capacidade de leitura de partituras para compor música, ou aplicar a coordenação das mãos aprendida com um instrumento para aprender outro.

O "arquivo de eventos" é uma metáfora para descrever como o cérebro armazena informações sobre estímulos (coisas que percebemos através dos sentidos) e ações (as respostas que damos a esses estímulos). Ao longo do tempo, especialmente durante a adolescência, esse arquivo se torna mais sofisticado e adaptável. O cérebro é capaz de acessar esse arquivo rapidamente, reorganizar as informações armazenadas e aplicá-las de maneiras novas e úteis. Isso é essencial para o aprendizado e a adaptação a novos ambientes ou desafios.
Portanto, este processo não só é fundamental para o aprendizado acadêmico, mas também para o desenvolvimento pessoal e social, permitindo que jovens adultos se adaptem melhor a diversas situações e desafios.
Ao considerar a memória como um "Modelo Programa", onde cada memória é vista como um programa individual que processa dados e oferece saídas, estaríamos adotando uma abordagem ainda mais modular e funcional. Isso implica algumas diferenças significativas em relação ao viés heurístico tradicional. 

Cada "programa" de memória poderia ser ativado de forma independente, com parâmetros e condições específicos para sua execução, o que poderia permitir respostas mais adaptativas e específicas baseadas no contexto.
Podemos entender o processamento de memórias como uma série de operações computacionais, onde dados são inputados e processados para produzir uma saída. Isso reflete uma visão mais dinâmica e interativa da memória, onde a informação não é simplesmente armazenada, mas processada e reinterpretada cada vez que é acessada.

As memórias poderiam ser "atualizadas" com novas informações ou "corrigidas" se fossem encontrados erros (como as memórias falsas ou distorcidas). Isso poderia oferecer um modelo para entender como as terapias cognitivas e outras intervenções podem modificar ou alterar memórias problemáticas.

Essa abordagem computacional para entender a memória oferece uma maneira potencialmente poderosa de explicar e manipular processos cognitivos, adequando-se bem à crescente intersecção entre neurociência e tecnologia da informação. No entanto, é importante lembrar que modelos são simplificações e abstrações da realidade, e a memória humana é extremamente complexa e influenciada por muitos fatores biológicos, sociais e emocionais que podem não se encaixar perfeitamente em um modelo computacional estrito.

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Autor: Jackson Cionek









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