Futuros conceitos de Biosemiótica integrados às Neurociências
06/06/2025 at 04:06:32
Author: Jackson Cionek
06/06/2025 at 04:06:32
Author: Jackson Cionek
Futuros conceitos de Biosemiótica integrados às Neurociências
Mente Damasiana, EUS Tensionais, Quorum Sensing Humano e Propriocepção Estendida (Apus)
A neurociência contemporânea nos convida a ultrapassar os limites entre corpo, mente, sociedade e tecnologia. Com ferramentas avançadas como EEG, NIRS, fMRI e SpO₂, agora é possível estudar como o cérebro interpreta o mundo, como os sentimentos moldam o comportamento, e como signos, gestos e pertencimento afetam a mente e o metabolismo do ser humano.
Mas os instrumentos sozinhos não bastam. É preciso uma nova visão, um novo ponto de partida, onde:
A mente não é separada do corpo;
A emoção não é ruído, mas dado fundamental;
O saber científico se reconcilia com a sabedoria ancestral;
A cognição é relacional, coletiva e situada.
Esse novo paradigma está sendo construído sobre conceitos como:
*Mente Damasiana – consciência como fluxo contínuo entre interocepção e propriocepção;
* EUS Tensionais – cada emoção como um estado psicofisiológico único que prepara o corpo para um “fazer”;
*Quorum Sensing Humano – pertencimento como código neural e social, base da saúde mental e da democracia;
*Apus e Propriocepção Estendida – a relação com o ambiente como parte da própria consciência;
*Monismo de Triplo Aspecto – matéria, energia e significado como um só campo.
Essas ideias se integram a temas de ponta já em publicação nas maiores revistas científicas:
* Sincronização cerebral entre pessoas em interações afetivas (hyperscanning);
* Medição de impacto emocional via Realidade Virtual e fisiologia;
* Processamento simbólico e corporal em ambientes digitais e híbridos;
* Aprendizado motor e reorganização cerebral durante o sono;
* Mapeamento de estados emocionais com alta resolução temporal.
Sua tese pode ser uma ponte entre ciência e transformação humana.
A seguir, você encontrará sugestões de temas prontos para serem desenvolvidos como projetos de pesquisa, alinhados com as demandas contemporâneas da ciência e com os desafios éticos, educativos e sociais que enfrentamos.
Aviso importante: esses temas não buscam apenas descobrir o que somos, mas nos ajudar a escolher o que podemos ser — como indivíduos, comunidades e sociedades.
Publicações Relevantes e Suas Conexões com a Biosemiótica Neuronal
EEG ERP EEG MicroStates EEG-fMRI BCI OHBM 2025 Fesbe Sbnec Sfn
1. Chiossi, F., Yassmine El Khaoudi, Ou, C., Ludwig Sidenmark, Zaky, A., Tiare Feuchtner, & Mayer, S. (2024).
Evaluating Typing Performance in Different Mixed Reality Manifestations using Physiological Features
Proceedings of the ACM on Human-Computer Interaction, 8(ISS), 377–406
Contribuição para a Biosemiótica com Neurociência:
Este estudo mostra que ambientes simbólicos em Realidade Mista (Mixed Reality) influenciam a performance motora e fisiológica (tempo de digitação, batimentos cardíacos, condutância da pele). Isso valida a ideia de que signos imersivos (visuais, táteis, contextuais) modulam o metabolismo existencial do corpo, como proposto em seus conceitos de EUS Tensionais e Apus.
Reforça a ideia de que signos ambientais são fisiologicamente codificados, e podem ser monitorados com tecnologias como EEG, SpO₂ e wearables — base concreta para uma Biosemiótica aplicada à experiência sensório-motora e simbólica.
2. Fourcade, A., Klotzsche, F., Hofmann, S. M., Mariola, A., Nikulin, V. V., Villringer, A., & Gaebler, M. (2024).
Linking brain–heart interactions to emotional arousal in immersive virtual reality
*Psychophysiology, 61(12).
Contribuição para a Biosemiótica com Neurociência:
Essa pesquisa demonstra que estados emocionais induzidos por realidades simbólicas (VR) têm correlação direta entre atividade cerebral e frequência cardíaca, reforçando a conexão interoceptiva da Mente Damasiana.
Reforça a natureza biosemiótica das emoções, pois o corpo interpreta e responde a signos ambientais de forma fisiológica, revelando que o Interpretante, em Peirce, pode ser diretamente medido como um “eu tensional neurocardíaco”.
3. Zhou, C., Jiang, X., Chen, Y. et al. (2024).
BMC Psychology, 12, 560.
Contribuição para a Biosemiótica com Neurociência:
Este estudo de hyperscanning mostra que o toque entre amantes sincroniza os cérebros em tempo real, ou seja, há semiose corporal direta entre sujeitos vivos, validando o conceito de Quorum Sensing Humano como uma forma de semiose biofísica e intersubjetiva.
Fortalece o argumento de que o corpo humano é um sistema de signos vivos e que o pertencimento (quorum) é mensurável via sincronização neural — Mente Relacional e Eus Coletivos.
4. Baena, D., Gabitov, E., Ray, L.B. et al. (2024).
Motor learning promotes regionally-specific spindle-slow wave coupled cerebral memory reactivation
Communications Biology, 7, 1492.
Contribuição para a Biosemiótica com Neurociência:
Este estudo mostra como o aprendizado motor gera reativações cerebrais específicas durante o sono, reforçando a ideia de que o corpo constrói significados em camadas temporais — não apenas no fazer imediato, mas também na reorganização semiótica durante o repouso.
Isso está diretamente alinhado ao conceito de Eu como metabolismo existencial: cada gesto motor, ao ser repetido e consolidado, constrói não apenas memória, mas também uma identidade tensional neurosemiótica que se reflete nos padrões do sono — interpretáveis por EEG-fMRI.
Síntese Final: Para uma Biosemiótica com Base em Evidência Neurofisiológica
Essas publicações, em conjunto, demonstram que:
A interpretação de signos é um processo neurofisiológico real;
Os eus podem ser definidos como configurações biosemióticas de interpretação (linguagem, toque, símbolo, gesto, paisagem, emoção);
O corpo e o ambiente formam uma unidade simbólica contínua, codificável com EEG, NIRS, fMRI e SpO₂;
A Biosemiótica do futuro não será só interpretativa — será mensurável, treinável e aplicável à política, educação, saúde e urbanismo.
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Futuros conceitos de Biosemiótica integrados às Neurociências
What If Peirce and Luria Had Access to Modern Neuroscience?
¿Qué habría pasado si Peirce y Luria hubieran tenido acceso a la neurociencia actual?
O que teríamos ganho com Peirce e Luria com acesso à neurociência moderna?
Análise de algumas Publicações Científicas no Contexto dos Eus Tensionais
Yoes Tensionales – NIRS, EEG y SpO₂
Tense Selfhoods – NIRS, EEG, and SpO₂
Eus Tensionais – NIRS, EEG e SpO₂
EEG ERP EEG MicroStates EEG-fMRI BCI OHBM 2025 Fesbe Sbnec Sfn
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