Liberdade Brasil - Sem Viés Europeu Dualista Esquerda-Direita Cristã
"Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor" Paulo Freire.
El uso adecuado del Retail CBDC, junto al DREX cidadão diário —representando los rendimientos diarios del país para sus ciudadanos— puede ser una herramienta poderosa para implementar esa utopía, creando una estructura económica que apoye nuevas formas de vivir. Nessa visão, a primeira infância é nutrida por mitos, folclore e leyendas que estimulam alta performance, metacognição e pensamento crítico. o DREX cidadão diário, aliado ao Retail CBDC de varejo com zero juros, pode promover uma economia voltada ao bem-estar coletivo, onde a sustentabilidade, o pertencimento e a justiça social prevalecem.
Os conhecimentos ameríndios, especialmente em relação à liberdade, democracia participativa e o conceito de "corpo território," oferecem uma contribuição valiosa que foi ignorada ou distorcida ao longo do tempo, particularmente durante o Iluminismo e nos sistemas econômicos subsequentes. As culturas indígenas da América do Sul, por exemplo, têm tradições de vida comunitária e reciprocidade, onde as decisões são tomadas em conjunto e as necessidades do grupo prevalecem sobre os interesses individuais. Essas noções de coletividade e respeito ao território (corpo-território) contrastam diretamente com o individualismo extremo e a exploração de recursos que predominaram nos sistemas políticos e econômicos que se consolidaram na Europa e no Ocidente.
O conceito de "Corpo Território": Nas culturas ameríndias, o "corpo território" implica uma relação intrínseca entre o ser humano e a terra, em que o ambiente e o indivíduo são inseparáveis. Esse conceito sugere um equilíbrio dinâmico entre as necessidades humanas e o respeito à natureza, promovendo uma vida de interdependência e harmonia com o ecossistema. Essa ideia, se integrada ao pensamento iluminista, teria potencialmente inspirado uma noção de liberdade e democracia muito mais alinhada ao bem-estar coletivo e ambiental.
Uso distorcido de conceitos econômicos: Durante o Iluminismo, o pensamento econômico europeu começou a ser dominado por ideias de individualismo, propriedade privada e acumulação de riqueza. Adam Smith, por exemplo, desenvolveu a ideia do "Homo Economicus," o ser humano movido por interesses econômicos e pela busca incessante de maximizar seus benefícios. Esse conceito, junto com o "Homem Social" de Rousseau, moldou uma visão de sociedade em que o progresso era medido pelo crescimento econômico, muitas vezes à custa dos menos favorecidos.
Além disso, a introdução de sistemas baseados em juros e a alavancagem de riqueza reforçaram a concentração de capital nas mãos de poucos, alimentando a ganância e o aumento da desigualdade. Esse uso de juros e do capital como mecanismo de poder e controle perpetua a exclusão de amplas camadas da população, forçando uma dependência crescente dos sistemas econômicos controlados pelos mais ricos.
A resistência ao modelo do Homo Economicus: Se os conhecimentos ameríndios sobre liberdade, democracia e "corpo território" tivessem sido integrados adequadamente ao pensamento econômico ocidental, poderíamos ter visto o desenvolvimento de um sistema que favorecesse mais a equidade social e o cuidado com o meio ambiente. Em vez disso, o uso distorcido desses conceitos de interesse econômico reforçou o modelo de alavancagem e acumulação de riqueza. A ganância, promovida por esse sistema, gera desequilíbrios e crises cíclicas, prejudicando os mais vulneráveis e reforçando o poder dos mais ricos.
Oportunidades para o futuro: A crítica ao uso desses conceitos, especialmente à ideia de "Homo Economicus," abre uma janela para repensar o futuro. Um novo sistema pode emergir ao redescobrirmos os princípios de reciprocidade, interdependência e responsabilidade coletiva que já existem nas culturas ameríndias. Incorporar o respeito ao "corpo território" e as práticas democráticas ameríndias pode ajudar a reformar as estruturas de poder e economias, trazendo mais equilíbrio entre as necessidades humanas e o planeta, combatendo a ganância e a exploração desenfreada.
Assim, essa contribuição ameríndia, quando reconhecida e valorizada, pode nos ajudar a construir um mundo mais justo e sustentável, rompendo com o ciclo de acumulação de riqueza às custas da maioria.