COLNE 2025 - Congresso Nacional de Neurociências
05/04/2025 at 06:04:37
Author: Jackson Cionek
05/04/2025 at 06:04:37
Author: Jackson Cionek
Consciência, Pertencimento e Doença - Uma Visão Integrada a Partir da Neurociência Colombiana
A consciência humana – esse fenômeno complexo que nos permite perceber a nós mesmos e ao mundo – pode ser compreendida como um movimento autoperceptivo do metabolismo. Essa perspectiva, que integra biologia, cognição e sociedade, encontra eco vibrante nos temas do Congresso Colombiano de Neurociências (COLNE), onde pesquisadores exploram desde moléculas até desigualdades estruturais.
O Metabolismo que Pensa: Bases Biológicas da Consciência
Quando falamos que “a consciência é movimento metabólico”, referimo-nos aos processos energéticos que sustentam a atividade cerebral – tema central em trabalhos como "Brain lipid metabolism in Alzheimer's" e "Salud Cerebral" no COLNE. A produção de ATP em mitocôndrias neuronais, a sinalização por neurotransmissores e até flutuações quânticas em microtúbulos (como propõem Hameroff e Penrose) seriam os alicerces desse "self metabólico". Doenças como o Alzheimer, discutidas em "CSPa: un enlace molecular entre demencias"*, surgem quando esse equilíbrio se rompe, congelando a plasticidade dos conectomas (redes neurais que aqui classificamos como Papel, Pedra e Tesoura).
Pertencimento: Quando as Células Sussurram Coletivamente
Mas como esse metabolismo individual se conecta ao social? Propomos que o Quorum Sensing Humano (QSH) – inspirado no mecanismo das bactérias – regula nosso pertencimento através de sinais bioquímicos. Citocinas inflamatórias, butirato do microbioma e até feromônios atuam como "mensageiros de grupo", influenciando comportamentos antes mesmo da consciência. Esse diálogo invisível explica:
- Por que modelos animais de autismo (como os discutidos em "The autism-associated loss of delta-catenin") mostram déficits em interações sociais: suas células não "sintonizam" o QSH.
- Como a desigualdade estrutural (tema de "Impacto de la desigualdad en el envejecimiento") altera padrões neurais, tornando o cérebro mais rígido e menos adaptável.
Conectomas em Ação: Papel, Pedra e Tesoura
Se o metabolismo é a partitura, os conectomas são a música executada. No COLNE, sessões como "Neurobiología del Aprendizaje" e "Temporal adaptation of visual neurons" exploram como redes neurais se adaptam a desafios. Nossa classificação oferece uma lente única:
- Pedra (amígdala, ínsula): Reações rápidas, como as estudadas em "Bioseñales para trastornos de impulsividad".
- Tesoura (córtex pré-frontal): Análise detalhada, afetada no Alzheimer ("Single-cell approaches in Alzheimer’s").
- Papel (DMN, hipocampo): Metacognição e memória, vinculadas a "Neurociencia Social" e saúde mental.
Neurotecnologias e Futuro: Reescrevendo o Código Neural
Os avanços apresentados no COLNE – como IA para estudar epilepsia e Alzheimer ou modelos de sistemas complexos – permitem intervenções precisas:
- Biofeedback para treinar conectomas Pedra (controle da impulsividade).
- Dietas e probióticos que modulam o QSH, melhorando pertencimento.
Conclusão: Uma Ciência que Integra Escalas
A neurociência colombiana, como vista no COLNE, já navega entre moléculas e sociedade. Nosso modelo propõe que consciência, doença e conexão social são facetas de um mesmo processo metabólico dinâmico.
Testar essas ideias em colaborações interdisciplinares, unindo genética ("Avances en neurogenética"), epigenética ("Regulación epigenética en estrés temprano") e justiça social ("Desigualdad y neurodegeneración").
Para o COLNE: Este texto poderia ser adaptado como:
- Conferência sobre consciência e metabolismo.
- Mesa-redonda com especialistas em autismo, Alzheimer e neurotecnologia.
- Artigo para os anais do congresso, vinculando os temas acima.
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