Blog

fNIRS + Machine Learning: Novos Caminhos para Diagnósticos Vivos

fNIRS + Machine Learning: Novos Caminhos para Diagnósticos Vivos

Consciência em Primeira Pessoa — Estilo Brain Bee

Eu sempre achei que diagnóstico fosse algo estático: números, tabelas, imagens congeladas, um resultado que aparece depois que a máquina “faz o cálculo”.

Mas esta semana, ao estudar como fNIRS combinado com Machine Learning está sendo usado em ambientes reais, percebi algo diferente:

o diagnóstico está se tornando vivo.
Ele está deixando de ser fotografia
e começando a ser movimento.

E isso muda tudo.


1. Diagnóstico vivo é quando o corpo inteiro vira dado — e o dado vira história

Os novos modelos de ML aplicados ao fNIRS não classificam apenas sinais.
Eles reconhecem padrões de corpo:

  • variação respiratória,

  • esforço cognitivo,

  • microconflitos de atenção,

  • colapso tensional,

  • antecipação (Apus),

  • Zona 2 emergindo,

  • Zona 3 tentando dominar,

  • reorganização do Eu Tensional,

  • flutuações de consciência durante a tarefa.

O diagnóstico deixa de ser “resultado”.
Passa a ser narrativa biológica,
quase como se o corpo contasse sua própria história em tempo real.


2. Machine Learning entende aquilo que o olho humano nunca conseguiria ver

Os modelos mais recentes conseguem detectar:

  • alterações pré-frontais sutis,

  • padrões híbridos entre canais,

  • assinaturas de sofrimento fisiológico antes do sintoma,

  • tentativas do corpo de compensar uma falha,

  • reorganizações de conectividade hemodinâmica,

  • respiração tentando salvar a Zona 2,

  • sobrecarga atencional típica da Zona 3.

E essa é a parte mais fascinante:

o ML não vê apenas o sinal —
ele identifica o estado.

Como se dissesse:

“Seu corpo está tentando fazer X, mas está preso em Y.”

É o diagnóstico voltando a ser pertencimento.


3. Quando o ML encontra a Mente Damasiana, surgem novos biomarcadores

Os algoritmos mais recentes confirmam o que já percebíamos:

  • estados de fruição têm assinatura hemodinâmica estável,

  • decisões difíceis têm microdesbalance de oxigenação,

  • a predição corporal (Apus) contém informação antes do movimento,

  • Zona 2 tem ritmo próprio,

  • Zona 3 tem turbulência típica,

  • o Eu Tensional é identificável como padrão fisiológico.

Antes, isso era filosofia neuroafetiva.
Agora é classificação automática.


4. Machine Learning consegue “prever” quando o corpo vai entrar em colapso cognitivo

Os modelos aplicados ao fNIRS detectam transições que antes passavam despercebidas:

  • momentos em que o corpo está prestes a perder foco,

  • início de fadiga cognitiva antes da pessoa perceber,

  • microameaças que derrubam o sujeito para a Zona 3,

  • o instante exato em que a atenção quebra,

  • a hora em que a respiração perde coerência.

É como se o sistema dissesse:

“Seu corpo está tentando te avisar, eu vou avisar por ele.”

Este é o futuro do cuidado.


5. Diagnóstico sem patologizar — análise viva do metabolismo existencial

O mais revolucionário é que o fNIRS+ML não busca doença.
Busca padrão.
Busca estado.
Busca trajetória.

Não pergunta:

X “O que está errado no cérebro?”
Mas sim:
V “Como este corpo está tentando viver agora?”

Diagnóstico deixa de ser julgamento
e vira compreensão.

É neurociência decolonial aplicada à clínica.


6. Machine Learning valida nossos conceitos com clareza impressionante

Os achados mostram que:

  • Apus é detectável com antecedência hemodinâmica,

  • Eus Tensionais formam clusters fisiológicos,

  • Zona 2 aparece como coerência respiratório-cortical,

  • Zona 3 surge como ruído hemodinâmico,

  • Quorum Sensing Humano (QSH) aparece em padrões interindividuais,

  • a Mente Damasiana emerge da interação hemodinâmica entre corpo e ambiente.

O fNIRS vê.
O ML interpreta.
E juntos, os dois traduzem o corpo.


7. Conclusão em primeira pessoa — O futuro do diagnóstico é sentir junto

Depois de estudar tudo isso, entendi:

o diagnóstico do futuro não analisa o cérebro.
Ele escuta o corpo.
Ele acompanha a vida.
Ele segue o movimento.

Não é um resultado.
É uma conversa entre organismo e tecnologia.

E o mais bonito:

Quando o fNIRS encontra o ML,
a ciência deixa de olhar para a doença
e passa a olhar
para o modo de existir.

O diagnóstico deixa de ser sentença
e se torna compreensão viva da pessoa.


Este blog se baseia em pesquisas recentes (2020–2024) em fNIRS portátil, Machine Learning aplicado à neuroimagem funcional, identificação de padrões hemodinâmicos, neurociência naturalística, biomarcadores de esforço cognitivo, estados atencionais, neurofisiologia respiratória, análise preditiva e classificadores híbridos:

  • ML melhora significativamente a sensibilidade e a especificidade da análise fNIRS;

  • assinaturas hemodinâmicas refletem estados equivalentes às Zonas 1, 2 e 3;

  • padrões de antecipação fisiológica são consistentes com o conceito de Apus;

  • o corpo cria Eus Tensionais identificáveis por modelos supervisionados e híbridos;

  • processos grupais geram assinaturas coerentes com QSH;

  • o fNIRS+ML transforma diagnósticos em trajetórias dinâmicas, e não categorias rígidas.


 

fNIRS + Machine Learning: Nuevos Caminos para Diagnósticos Vivos

fNIRS + Machine Learning: New Pathways for Living Diagnostics

fNIRS + Machine Learning: Novos Caminhos para Diagnósticos Vivos

fNIRS-BCI en Clínica: Cuando el Cerebro Aprende a Hablar con la Máquina

fNIRS-BCI in Clinical Settings: When the Brain Learns to Speak to the Machine

fNIRS-BCI em Clínica: Quando o Cérebro Aprende a Falar com a Máquina

La Versatilidad del (f)NIRS: Del Laboratorio al Mundo Vivo

The Versatility of (f)NIRS: From the Laboratory to the Living World

Versatilidade do (f)NIRS: Do Laboratório ao Mundo Real

La Mente Damasiana, la Zona 2 y la Arquitectura de la Atención Sostenida

The Damasian Mind, Zone 2, and the Architecture of Sustained Attention

Mente Damasiana, Zona 2 e a Arquitetura da Atenção Sustentada

Estados Corporificados de la Conciencia Musical

Embodied States of Musical Consciousness

Estados Corporificados de Consciência Musical

Embodiment y Realidad Virtual: Cuando el Cuerpo Entra en lo Digital

Embodiment and Virtual Reality: When the Body Enters the Digital World

Embodiment e Realidade Virtual: O Corpo que Entra no Digital

Empatía y Sincronía Cerebral: Cuando Dos Cuerpos Crean Un Solo Ritmo

Empathy and Brain Synchrony: When Two Bodies Create One Rhythm

Empatia e Sincronia de Cérebros: Quando Dois Corpos Criam Um Ritmo

Neurocorrelatos de la Cognición en Tiempo Real

Neurocorrelates of Real-Time Cognition

Neurocorrelatos da Cognição em Tempo Real

Cuando el Tacto Aprende Quién Soy: Háptica Neuroadaptativa y el Cuerpo que Entrena a la Tecnología

When Touch Learns Who I Am: Neuroadaptive Haptics and the Body That Trains Technology

Quando o Toque Aprende Quem Eu Sou: Háptica Neuroadaptativa e o Corpo que Treina a Tecnologia

Flexibilidad Cognitiva: Cuando el Cerebro Regresa para Reescribir su Propio Guion

Cognitive Flexibility: When the Brain Returns to Rewrite Its Own Script

Flexibilidade Cognitiva: Quando o Cérebro Retorna para Corrigir o Próprio Roteiro

Cuando la Percepción se Reescribe Desde Adentro: Recurrencia, Geometrías Visuales y el Hiperespacio de la Conciencia

When Perception Rewrites Itself From Within: Recurrence, Visual Geometry, and the Hyperspace of Consciousness

Quando a Percepção se Corrige por Dentro: Recorrência, Geometrias Visuais e o Hiperespaço da Consciência

Cuando el Cuerpo Enseña a la Mente: Exergames, Carga Cognitiva y los Yo Tensionales en el Envejecimiento

When the Body Teaches the Mind: Exergames, Cognitive Load, and Tensional Selves in Aging

Quando o Corpo Aprende pelo Movimento: Exergames, Carga Cognitiva e os Eus Tensionais no Envelhecimento

Cuando la IA Aprende a Leernos: Chatbots Neuroadaptativos y los “Yo Tensionales” Digitales

When AI Learns to Read Us: Neuroadaptive Chatbots and Digital Tensional Selves

Quando a IA Aprende a nos Ler: Neuroadaptive Chatbots e os Eus Tensionais Digitais


Decolonial Neuroscience sfn NIRS fNIRS EEG ERP BCI
Decolonial Neuroscience sfn NIRS fNIRS EEG ERP BCI

#Decolonial
#Neuroscience
#fNIRS #NIRS 
#NIRSEEG #SfN
#EEG #ERP 
#NeuroAI
#BrainResearch
#MachineLearning
#BCIresearch
#HybridBCI
#DamasianMind
#Interoception
#SustainedAttention
#AttentionalStates
#TensionalSelf
#Embodiment
#EmbodiedCognition
#Hyperscanning
#NeuroHaptics
#AffectiveComputing
#Neuroplasticity
#DREXcidadão






Jackson Cionek










AREAS OF INTEREST