A plena atenção (meditação), é um processo psicológico que demanda a atenção e a consciência do que está acontecendo no momento presente. Esta, tem sido associada ao aumento do bem-estar e à diminuição de ansiedade e depressão na população. No entanto, poucas pesquisas exploraram as vias neurais subjacentes. Vamos tentar entender um pouco sobre elas?!
Fonte: Metrópoles (2015)
A meditação mindfulness (atenção plena) se refere a um processo psicológico onde a atenção e a consciência estão totalmente voltadas ao momento presente! Esta foi descrita como uma consciência imparcial, não avaliativa e contínua, momento a momento, de sensações, percepções, emoções e pensamentos. Seria uma forma de consciência que emerge ao prestar atenção propositalmente, no momento presente, e sem julgar o desdobramento da experiência momento a momento.
O treinamento da atenção plena envolve meditação. A palavra “meditação” deriva do latim “meditari”, que significa participar da contemplação ou deliberação. A meditação inclui uma variedade de práticas destinadas a focar a atenção e a consciência. A Mindfulness, que é um tipo de meditação originou-se nas práticas espirituais budistas. Dessa forma, tem crescido bastante as intervenções baseadas em mindfulness para o estresse, como lidar com doenças físicas e como tratamentos adjuvantes para transtornos psiquiátricos
MAS, A NÍVEL CEREBRAL, PORQUE ESSA PRÁTICA REDUZ ESTRESSE, ANSIEDADE, DEPRESSAÕ...?
Alguns estudos demonstraram que essa prática pode promover mudanças neuroplásticas no circuitos que são responsáveis pela regulação da emoção e do estresse, o circuito cortico-limbico. Além disso, a atenção plena também está associada a uma diminuição no volume de massa cinzenta no núcleo caudado esquerdo e na amigdala direita, como também uma maior ativação no córtex pré-frontal. Essas diferenças de conexões e de volume podem ser as possíveis causas de praticantes de mindfulness serem menos reativos ao estresse.
Alguns estudos envolvendo Eletroencefalografia (EEG) demonstram que as medidas eletroencefalográficas indicam uma desaceleração geral após a meditação, com ativação teta e alfa relacionada à prática. A avaliação do potencial evocado sensorial da meditação concentrada produz mudanças de amplitude e latência para alguns componentes e práticas. A avaliação potencial da meditação relacionada a eventos cognitivos implica que a prática muda o foco da atenção!
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Referências
CAHN, B. Rael; POLICH, John. Meditation states and traits: EEG, ERP, and neuroimaging studies. Psychological bulletin, v. 132, n. 2, p. 180, 2006.
MARCHAND, William R. Neural mechanisms of mindfulness and meditation: evidence from neuroimaging studies. World journal of radiology, v. 6, n. 7, p. 471, 2014.
TAREN, Adrienne A.; CRESWELL, J. David; GIANAROS, Peter J. Dispositional mindfulness co-varies with smaller amygdala and caudate volumes in community adults. PloS one, v. 8, n. 5, p. e64574, 2013.